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Título: O (contra) cinema de Guy Debord: espetáculo, desvio e comunicação
Título(s) alternativo(s): (Contre) cinéma de Guy Debord: spectacle, déviation et communication
Guy Debord's (contra) cinema: spectacle, deviation and communication
Autor(es): OLIVEIRA FILHO, Davi Galhardo
Palavras-chave: Sociedade do espetáculo
Desvio
Comunicação
Expressão
Cinema
Société du spectacle
Détournement
Communication
Expression
Cinéma
Show society
Detour
Communication
Expression
Movie theater
Data do documento: 11-Jul-2019
Editor: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Resumo: O presente trabalho constitui um estudo sobre a relação crítica de Guy Debord com o cinema e a arte moderna. Nossa hipótese investigativa é que a teoria crítica que logrou fama ao situacionista francês – quase sempre pelo inverso do que ela mesma quis dizer – ainda não estava formada em sua juventude, especialmente no primeiro dos seus filmes. Essa perspectiva permite compreender que o programa que Debord toma para si desde suas primeiras movimentações é o da aplicação da poesia moderna na prática. Assim, o que é possível de ser verificado desde esse instante é uma ação que se solidariza com a categoria estética expressão, pensada e experimentada pela arte moderna e em especial pelas vanguardas artísticas, mas que busca avançar seus reclames em direção a uma forma de comunicação que seja efetiva. Ao defendermos nesse trabalho, por sequência, a tese de que filmes e textos teóricos se imbricam mutuamente na obra debordiana, somos levados a considerar que ambos dispõem dos mesmos fundamentos, notadamente o mesmo mote e processo de desenvolvimento: a reversão [renversement] e o desvio [détournement] da linguagem no combate à moderna sociedade produtora de mercadorias. Para mostrar como essas considerações fazem sentido, esse trabalho apresenta em seu primeiro capítulo, “Expressão e comunicação”, uma análise imanente da primeira metade da obra fílmica de Guy Debord, visando compreender o movimento estéticopolítico que culminará no desenvolvimento de sua teoria/prática posterior. Destarte, no segundo capítulo do presente trabalho, “Negação e desvio”, será evidenciado justamente a forma como Debord se insere na tradição poética e revolucionária, em busca da efetivação de uma comunicação capaz de superar as contradições imanentes à sociedade do espetáculo e instaurar na prática um diálogo executório. Por fim, procuramos mostrar que a tarefa da poesia moderna resiste, embora suas últimas experiências tenham sido abatidas no campo de batalha.
Descrição: RÉSUMÉ Le présent travail constitue une étude sur le rapport critique de Guy Debord au cinéma et à l’art moderne. Notre hypothèse d'investigation est que la théorie critique qui a rendu célèbre la situationniste française – presque toujours l'inverse de ce qu'elle voulait dire elle-même – ne s'était pas encore formée dans sa jeunesse, en particulier dans le premier de ses films. Cette perspective nous permet de comprendre que le programme que Debord se fait depuis ses premiers mouvements est l’application pratique de la poésie moderne. Ainsi, ce qui peut être vérifié à partir de ce moment est une action qui comprend la catégorie d'expression esthétique, pensée et vécue par l'art moderne et en particulier par les avant-gardes artistiques, mais qui cherche à faire avancer leurs revendications vers une forme de communication efficace. En défendant dans cet ouvrage, par séquence, la thèse selon laquelle films et textes théoriques s'entremêlent dans le travail debordien, on est amené à considérer que les deux ont les mêmes fondements, notamment la même devise et le même processus de développement: renversement et détournement du langage dans la lutte contre la société moderne productrice de marchandises. Afin de montrer le sens de ces considérations, cet article présente dans son premier chapitre, “Expression et communication”, une analyse immanente de la première moitié du oeuvre cinématographique de Guy Debord, afin de comprendre le mouvement esthético-politique qui aboutira au développement de sa théorie et pratique. Ainsi, dans le deuxième chapitre du présent ouvrage, “négation et détournement”, sera clairement mise en évidence la manière dont Debord est inséré dans la tradition poétique et révolutionnaire, à la recherche d'un dialogue pratique capable de surmonter les contradictions inhérentes à la société du spectacle et d'instaurer dans la pratique, un dialogue réalisée. Enfin, nous essayons de démontrer que la tâche de la poésie moderne résiste bien que ses dernières expériences aient été massacrées sur le champ de bataille. _____ ABSTRACT: The present work is a study about Guy Debord's critical relationship with cinema and The modern art. Our investigative hypothesis is that the critical theory that achieved fame by French situationist - almost always the opposite of what she herself meant - has not yet was formed in her youth, especially in the first of her films. This perspective allows you to understand that the program Debord has been taking for you from its earliest movements is the application of modern poetry in practice. So what is possible to be verified from that moment on is an action that sympathizes with the aesthetic category expression, thought and experienced by modern art and in particular by the artistic avant-garde, but which It seeks to advance its complaints towards an effective form of communication. To defend in this work, by sequence, the thesis that films and theoretical texts intertwine mutually in the Debordian work, we are led to consider that both have the same fundamentals, notably the same motto and process of development: the reversal [renversement] and the detour [détournement] of language in the fight against modern society producer of goods. To show how these considerations make sense, this work presents in its first chapter, “Expression and communication”, an immanent analysis of the The first half of Guy Debord's film work aims to understand the aesthetic-political movement that will culminate in the development of his later theory / practice. Thus, in the second chapter of the present work, “Denial and deviation”, will be evidenced exactly how Debord fits into the poetic and revolutionary tradition, seeking the realization of a communication capable of overcoming the immanent contradictions in the society of the spectacle and establishing in practice an enforceable dialogue. Finally, we seek to show that the task of modern poetry resists, although his latest experiences were shot down on the battlefield
URI: https://repositorio.ufma.br/jspui/handle/123456789/968
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