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https://repositorio.ufma.br/jspui/handle/1/280
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | FERRETTI, Mundicarmo. | - |
dc.date.accessioned | 2010-10-07T12:15:32Z | - |
dc.date.available | 2010-10-07T12:15:32Z | - |
dc.date.issued | 2003 | - |
dc.identifier.uri | http://gurupi.ufma.br:8080/jspui/1/280 | - |
dc.description | Elaborado em 2007. Retoma texto apresentado no Seminário: Religiões afro-americanas e diversidade cultural, promovido pela UNESCO e Fundação Palmares, no Rio de Janeiro, de 19 a 21 de dezembro de 2001, publicado pela UFMA em Cadernos de Pesquisa. São Luv.14, n.2, jul./dez. 2003, p.95-108. | pt_BR |
dc.description.abstract | Como não existe denominação religiosa afro-americana não sincrética, parece-nos preferível falar do Terecô como uma das formas mais sincréticas da religião afro-brasileira ou como mais sincrético do que o Tambor de Mina. Além de o Terecô ser bastante conhecido pela integração realizada de elementos de origens diversas, pesquisa realizada em 1944 por Edurado (1948, p.47) mostra a existência de alto índice de sincretismo na religião de origem africana do povoado de Santo Antônio dos pretos, hoje considerada a mais antiga e tradicionalista da região. Mas, apesar de Bastide (1971, p.397), apoiando-se nas descrições de Octávio da Costa Eduardo, ter encarado a religião daquele povoado como tradição daomeana quase esquecida, sincrética, empobrecida pela perda de memória e pelo isolamento das populações rurais, alguns indícios encontrados nos dados coletados por nós sobre o Terecô de Codó nos levam a encarar o Terecô de Codó como “outra religião afro-brasileira”. A classificação do Tambor da Mata (Terecô), em São Luís, como cambinda e a existência no Terecô de Codó de um cântico de abertura em “língua enrolada”, desconhecido nos terreiros jeje e nagô da capital, nos levam a suspeitar de que ele se originou de outra tradição religiosa africana, possivelmente banta, e a nos afastar da hipótese de que ele teria a mesma origem da Mina-Jeje ou que tivesse se originado dela. Contudo, consideramos que os elementos da Mina-Jeje encontrados ali por aquele pesquisador paulista não devem ser descartados. Relatos sobre a Casa das Minas antes de 1954 (quando faleceu sua última mãe-de-santo de grande prestígio), mostram que a Casa já teve muitas vodunsis de Codó e que, no passado, era muito visitada por membros de um terreiro cambinda de um povoado de Codó: Cangumbá (?). Embora Codó não tenha terreiros tão antigos como os de São Luís são possíveis que o Terecô tenha surgido antes da Mina, com a realização de rituais na “mata do coco” por escravos de fazendas de algodão do município. Como Légua Boji aparece em memória do “tempo do cativeiro”, recolhidas fora da capital maranhense por Mathias Assunção (1988), pode se pensar que ele era conhecido ali bem antes da abolição da escravidão. A pesquisa sobre Terecô de Codó tem que avançar em várias direções para que se possa ter uma visão mais profunda sobre ele. Mas, como os antigos terecozeiros já faleceram e atualmente muitos estão se apresentando como umbandistas, a cada dia esse trabalho está se tornando mais difícil. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Religiões afro-brasileiras | pt_BR |
dc.subject | Terecô | pt_BR |
dc.subject | Sincretismo | pt_BR |
dc.title | Formas Sincréticas de Religião Afro-Ameríndia: O Terecô de Codó (MA) | pt_BR |
dc.type | apresentação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | GPMINA - Trabalhos Apresentados em Eventos Científicos |
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