Na era da Gestão do Conhecimento, cada vez mais no Brasil, as universidades, os institutos e grandes centros de pesquisa buscam a democratização das informações geradas, tentando despolarizar, de certa forma, o meio digital dos inclusos e exclusos informacionalmente. Inseridas em um contexto organizacional maior, a Universidade e suas bibliotecas universitárias estão sujeitas a influências externas e internas do ambiente que as cercam. Especificamente, essas bibliotecas, como órgãos vivos e dinâmicos, acompanham os desafios a que as Instituições de Ensino Superior (IES) estão sujeitas, por isso requerem modernização em sua estrutura e formas de operacionalização. Vistas dessa forma entenderam que a biblioteca universitária é um canal indispensável para o fomento da informação, no âmbito da Universidade e comunidades adjacentes, configurando-se como um centro institucional por excelência. Portanto, é papel dessas bibliotecas lutarem por sua integração junto à administração superior das instituições a que pertencem, para viabilizar a produção e disseminação do conhecimento científico gerado e oferecer serviços online, como catálogos em rede, entre outros, com vistas a acompanhar o progresso da sociedade. Tal posição estratégica faz-se necessária, tendo em vista o compromisso social desse tipo de biblioteca: contribuir para uma sociedade democrática mais justa e igualitária, além da responsabilidade de divulgação do conhecimento científico produzido na instituição. Esses parâmetros de atuação exigem bibliotecas atualizadas e dinâmicas, com uma estrutura operacional capaz de fomentar subsídios à criação de novos conhecimentos e oferecer suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão da universidade, a fim de disponibilizar acervo e flexibilizar serviços através do uso das novas tecnologias. Isso propicia a integração entre as unidades responsáveis pelo gerenciamento dos programas dos cursos, com as bibliotecas assumindo uma postura pró-ativa, na geração do conhecimento. Dentre as alternativas disponíveis, ressaltamos os repertórios institucionais, os quais devem ser concebidos sob uma estrutura apoiada em plataformas de padrões e linguagens, universalmente, aceitas. Assim sendo, possibilitarão agregar, de forma gradativa, várias ferramentas para facilitar o acesso, preservar, divulgar e dar visibilidade à produção acadêmica institucional. Tal iniciativa garantirá a sua interoperabilidade com outros sistemas e a participação em consórcios de bibliotecas digitais, o que proporcionará mais um recurso informacional, voltado para a disseminação e geração de novos conhecimentos. Este artigo trata de uma revisão de literatura sobre a estruturação e operacionalização de repositórios institucionais de Instituições de Ensino Superior (IES), com utilização da ferramenta D-Space.
Coleção's Items (Ordenado por Data de depósito na Descendente ordem): 1 para 2 de 2
Coleção's Items (Ordenado por Data de depósito na Descendente ordem): 1 para 2 de 2